sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ser uma Menina Má é...

Muitos perguntam o que é ser uma Menina Má. Há quem pense, erroneamente, que ser Má é ser perversa, malvada. Mas, ao contrário, ser uma Menina Má é ser segura de si, dedicar-se a um amor sem passar por cima de si própria, é ter sua personalidade sem se importar com o que pensam os outros. Afinal, só podemos nos dedicar a outras pessoas quando estamos certas de nos amarmos acima de qualquer coisa.

Como sabemos Meninas Más são, de longe, diferentes de Meninas Boazinhas. A começar pela personalidade. Sim, porque as Meninas Boazinhas nem sempre são assim. Algumas delas são perversas, pois para manterem a fachada de boas moças passam por cima de muita gente, outras são pessoas que se anulam por puro medo de perder um amigo, namorado rolo, ficante, marido, ou seja lá qual for o nome.

Bem, perder um caso amoroso é o grande temor das Meninas Boazinhas, afinal, suas vidas giram em torno disso. Já as Meninas Más não temem isso. Claro que elas não querem perder um grande amor, mas pensam: “Não me respeita? Não sabe o que quer? Então, estou fora!”. E, sim, têm coragem de colocar os pingos nos “is” e de colocar pontos finais em relacionamentos quando percebem que isso é necessário. E, o melhor, sem ressentimos. Elas aprendem e crescem com isso. São auto-confiantes e graciosas.

Meninas Más são seguras de si. Não precisam, em hipótese alguma, se auto-afirmar. Não necessitam expor-se e nem àqueles que amam. Claro, para que fazer isso se sabem que estão bem? As Más não são pessoas rancorosas, impressionáveis ou suscetíveis de pena. Não se perdem em fofocas nem em futilidades. É ela quem dita as regras e define o caminho que vai trilhar.

Ser Má é ser linda, mesmo que seu físico e seu estilo não sigam as regras que regem a sociedade. E uma Menina Má sabe disso, assim como sabe tirar proveito do que tem de melhor. E essa atitude a faz ser desejada, invejada e imitada. Enfim, ser uma Menina Má é saber ser dona de si. É saber fazer acontecer e, principalmente, da forma que se quer.

Como já disse Cameron Tuttle: “Ser mulher é uma deliciosa sobremesa gelada – Ser uma Menina Má é a cereja que vem em cima”.

Má, eternamente Má

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Ser ou não ser má...

“Meninas más não vão para o Céu...hmmm... Tudo bem!!!” – acordou - se é que se pode dizer isso depois de uma noite de, digamos, “insônia”-, com esse pensamento.

Estava se sentindo feliz, leve. Na verdade, não tinha a mínima vontade de ir para um lugar repleto de Anjos.

Provavelmente aqueles caras chatos, metidos a enciclopédias ambulantes e engravatados que ela já conhecia ou então aqueles problemáticos terrenos que, por piedade, foram aceitos no Reino das Harpas e Flautas Celestes-Singelas-e-Suaves.

“Arg!!!”. Definitivamente isso não era para ela. Sensibilidade, sim. Atitude, sim. Personalidade, com certeza. Cachos? Isso era indiferente. Mas, asinhas? Nãããão.

Talvez ela fosse mesmo uma Menina Má, mas, como já diriam os “Garotos Maus e (também) Insones”: “Má e com insônia... muito bom!”...

E, assim, teve a certeza de que era Má. O que era maravilhoso, afinal, apenas Meninas Más viajam pela Via-Láctea em noites de lua cheia, passeiam pelo chão iluminado pela luz dessa mesma lua e vêem vaga-lumes dançando.

Como diria Shakespeare: Ser ou não ser... má, eis a verdadeira questão.

"Má, eternamente Má!!"

Obs.: Para os Meninos Maus (porque essa música não toca no reino das harpas e flautas singelas e suaves):
http://www.youtube.com/watch?v=B7Ym2VmBTOA


Má, eternamente Má